Um video óptimo que explica a razão de se ser vegetariano
O que a Bíblia fala sobre o vegetarianismo!
O ARCO-ÍRIS:
Pacto do homem com Deus para a paz e a preservação da vida humana e
animal.
O símbolo do
arco-íris ergueu-se no dia em que Noé foi salvo do dilúvio
Há quem se aproprie deste sinal como um sinal de mudança para uma nova
era, ou um despertar para oportunidades e reformas positivas.
O arco-íris é um compromisso nosso para a preservação da vida e respeito
pelo planeta.
Génesis 6:11,12,13,22 conta como o homem tinha arruinado o planeta e devido
à sua violência, não foi possível evitar a catástrofe mundial porque a
humanidade como um todo menosprezou a instrução divina.
Apenas Noé reconheceu e consentiu em receber essa instrução e fez
exatamente o que Ele ensinava, atempadamente e com muito trabalho.
Quando começou a construir a arca, Deus já lhe tinha mostrado a dimensão da
catástrofe que iria enfrentar.
Em cada pormenor, foi necessário a informação d’Ele, caso contrário ele não poderia ter elaborado um projeto de tamanha grandeza como a construção da arca.
Em cada pormenor, foi necessário a informação d’Ele, caso contrário ele não poderia ter elaborado um projeto de tamanha grandeza como a construção da arca.
Este não era apenas um plano humano e as premonições divinas não falhariam.
Mostrando o exemplo da salvação de Noé e dos animais, lembremo-nos de que
Deus fez questão de repetir em vários versículos que sempre estaria disposto a
dar-nos orientação por todas as gerações enquanto existisse o nosso planeta;
este é um presente divino para nos dar alegrias e ser fonte de vida para todo o
ser vivente, seja ele humano ou animal.
A terra foi-nos oferecida para fazermos dela um paraíso acalentador da vida.
Foi-nos dado o domínio, mas também uma suprema responsabilidade de zelar
pelo bem-estar equânime, em harmonia com todos os seres vivos.
Enquanto a organização do Criador
não reinar, a morte prosseguirá. Ninguém terá sabedoria suficiente para que o
Bem e a Vida triunfem. A Instrução daqu’Ele que sabe gerar o Bem e tem a Vida
em seu poder é o ponto de partida decretado.
Diz Génesis 9:8,9,10,17 «Então disse Deus a Noé e a seus
filhos, que estavam com ele: “Vou estabelecer a Minha aliança com
vocês e com os vossos futuros descendentes e com todo ser vivo”, “Esse é o
sinal da aliança que estabeleci entre Mim e toda forma de vida que há sobre a
Terra”.»
O arco-íris deveria lembrar ao homem o seu compromisso zeloso com toda a
forma de vida.
Em diversos capítulos reitera que é
todo o ser que tem vida, sem fazer distinção: «a todo aquele que derramar
sangue, tanto homem como animal, pedirei contas; a cada um pedirei contas da
vida do outro.», cf. Génesis 9:5.
Os animais matam-se entre si, mas é ao homem a quem Deus se dirige e deu a
responsabilidade de vencer a morte em todo o planeta.
No entanto, continuamos a matar os da nossa própria espécie.
Quando se iniciará a tarefa de nos preocuparmos com a organização divina
que irá obliterar o poder da morte?
Deus continuou e continua presente no recomeço de cada um de nós.
Desde que eles começaram a entrar na arca até poderem sair, permaneceram
dentro dela um ano e um mês. Cf. Génesis 7:6,7 e Génesis 8:13,14.
Logo que as águas secaram, depois de concluírem que a orientação divina
lhes serviu de salvação, Deus esclareceu o que seria necessário para um bom
recomeço.
Porém, Noé o que fez como agradecimento? Praticou atos ilícitos. Depois de
salvar a família e os animais, voltou aos mesmo erros anteriores os holocaustos.
Cf. Génesis 9:11,12,15,17.
Génesis 9:11 explica o compromisso divino ao ensinar todos os
descendentes da humanidade a respeitarem o planeta e também todo o género
de vida, preservando-a das calamidades naturais.
São vários os capítulos e versículos que repetem este assunto, para que nos
lembremos do arco-íris e do seu significado, tanto no primeiro livro de Génesis
9:13,14 como no último livro, o Apocalipse.
Génesis 9:15 lembra que o compromisso de Deus é instruir o homem e o nosso
é perceber com exatidão o que Ele ensina.
Quanto mais tarde, mais difícil ficará a tarefa de estender o ensino d’Ele
pelo mundo, o perigo das catástrofes aumenta e mais vidas estarão envolvidas.
Lembremo-nos de que no tempo de Noé a terra não estava superpovoada como
hoje. Os sistemas humanos estão cada vez mais sofisticados e emaranhados com
soluções quiméricas; mais do que nunca, precisamos da Ciência do Criador para
saber compor os estragos que se fizeram ao longo de milhares de anos.
O arco-íris poderia ser usado pelos ecologistas e vegetarianos
Abel foi o primeiro a violar a instrução divina sobre o vegetarianismoº
Em Génesis 1:29,30 diz-se que os frutos da terra, sementes, frutos e ervas
seriam os mantimentos de todo o homem e animal, «tudo em que havia fôlego da
vida» teria de ter como alimento os frutos da terra, que lhes daria o
suficiente e achavam-no no meio onde viviam. Então, não haveria necessidade de
se comerem uns aos outros.
Salmos 104:14 diz:
«Fazes brotar capim verde e todos os frutos da terra para os animais e
também as plantas, para o serviço da humanidade. Há toda a espécie de
alimento que sai da terra». Todo o parágrafo menciona a infinidade de
benefícios que a terra pode facultar aos mais diversos animais.
A culpa é do homem por não ter controlado a violência dos animais, então os
chamamos selvagens. Mas não o somos muitos de nós?
Se hoje isto nos parece ridículo de pensar e difícil de alcançar, num mundo
a caminhar para a perfeição, os nossos descendentes horrorizar-se-ão por termos
abandonado o domínio justo de todo o planeta a ponto de deixarmos aumentar o
sofrimento de todo o ser vivo, chegando às barbaridades mais animalescas.
No Éden eram todos vegetarianos,
não se comiam uns aos outros!
O homem começou por ser instruído a exercer um domínio justo e a treinar os
animais, organizando o sistema para que todos tivessem alimentos da terra e
dela se alimentassem.
Enquanto estiveram no Éden não houve
a ocorrência de qualquer morte, nem mesmo os animais se mataram uns aos outros.
Os textos mencionam que Deus via que
tudo era muito bom, isto é, até ali existia uma organização perfeita e é a este
estado que Deus pretende que o planeta retorne, instruindo-nos, respondendo a
todas as boas questões.
Voltará a ser como no tempo em que o
homem tinha completo domínio de tudo, dando ordens até aos animais selvagens,
como fez Noé quando os encaminhou para a arca. Cf. Isaías 11:6-9.
Mesmo que hoje o bem nos pareça irreal, o certo é que já por milhares de
anos o simbolismo (ou realidade) da arca de Noé continua a estar presente nas
nossas conversas e nos nossos corações.
Não é apenas hoje que se chama a atenção para a harmonia e o respeito pela
vida, já dizia Isaías
65:23,24,25: «Não terão filhos para a calamidade, porque são a
posteridade bendita (…) Antes que clamem, Eu responderei; estando eles ainda
falando, Eu os ouvirei (….). O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão
comerá palha como o boi. Não se fará mal nem dano algum em todo o Meu santo
monte».
Só em Génesis 2:17 é que pela
primeira vez Deus fala a Adão sobre a existência da morte e dá ordens para que
cumprissem a primeira e única lei existente do Éden.
Quem cumprisse essa lei saberia ter domínio sobre o mal e o bem prevalecia.
Por outro lado, se não cumprissem a lei de Génesis 2:17, a morte dominaria
o homem sem que ele soubesse como a vencer. Cf. Génesis 3:19,24.
O sublime cuidado que o homem tinha para preservar a vida no planeta só
existiu no Éden.
O relato da morte dos animais aconteceu depois da expulsão do Eden.
A primeira lei divina foi violada ainda no jardim do Éden, quando comeram o fruto proibido
da Árvore da Ciência do Bem e do Mal.
O segundo erro que eles cometeram
foi matar os animais e o terceiro foi o assassinato de Abel.
O SEGUNDO E TERCEIRO ERRO DO HOMEM
Caim, o mais velho, entrou em discórdia com o modo como Abel tratava os
animais.
Génesis 4:4 menciona que Abel era pastor e divulgava-se que Deus se
agradava do cheiro da gordura dos animais que Abel cozinhava.
Assim surgiu o pretexto que se transformou em mito; os holocaustos, para que
eles começassem a comer animais.
Caim não gostou do que se dizia sobre o sacrificar animais e ficou com ódio
a Abel e matou-o. Cf. Génesis 4:8-10.
Abel foi morto, mas como em tudo a violência não compensou e a ideia de
sacrificar os animais permaneceu até hoje.
Depois da narrativa dos primeiros holocaustos, mito inventado por Abel,
essa tradição perpetua-se em vários livros bíblicos.
No entanto estes relatos de holocaustos encontram-se muitas incoerências.
Nos capítulos Génesis 8:17,20 do tempo de Noé; muitos obstinadamente
insistiam em manter rituais de sacrificar animais e desrespeitando a vontade
divina.
No versículo 17, Deus profere uma bênção também para os animais e, apesar
disso, depois de eles saírem da arca, Noé faz um holocausto e diz que Deus, ao
sentir o «aroma agradável» do churrasco, exclama:
«Nunca mais amaldiçoarei a terra por
causa do homem, pois o seu coração é inteiramente inclinado para o mal desde a
infância, nunca mais destruirei todos os seres vivos como fiz desta vez.» Cf.
Génesis 8:21.
Vejamos a incongruência desta narrativa:
o deus que faz esta afirmação é, sem
dúvida, um ser humano! Primeiro, acusa os outros de o terem incitado à fúria e
à destruição; depois, fica arrependido quando sente o aroma da carne assada. É
Deus humano para gostar desse aroma?
Pois eu sou humana e o acho horrível!
Então, logo a seguir o texto diz «pedirei contas da vida àquele que
derramar o sangue do homem ou do animal»? Cf. Génesis 9:5. Não são estes
relatos diferentes incongruências? Pode um Deus perfeito umas vezes ter uns
sentimentos de zelo pela vida e outras de fúria contra a vida que Ele próprio
criou?
Depois de sair da arca, Noé não precisaria de matar animais e oferecê-los
na brasa para abrandar a fúria divina.
Como menciona o texto, o dilúvio já tinha passado e era o começo de uma
nova era.
Alguns desculpam-se de que ele
estaria esfomeado e, como não havia culturas, obrigou-se a matar os animais.
Esse Deus perfeito que durante tanto tempo lhe mostrou os pormenores da
construção da arca e lhe dá instruções para levarem alimentos para o ano
inteiro, também os preveniria em terra firme pois saberia até quando ele
ficaria sem receber os frutos daquilo que iriam cultivar.
Seria um Deus que iria dar instruções totalmente em desacordo com o
sofrimento dos animais que tinham sido salvos do dilúvio?
Hoje, ao ler os escritos daquele tempo, horrorizamo-nos, especialmente por
ser vegetariana a quem o cheiro do churrasco repugna por saberem o quanto os
animais sofreram ao enfrentar a morte.
Quanto mais um Ser divino, que, melhor do que ninguém, conhece as aflições tanto da humanidade como do animal. Cf. Provérbios 12:10.
Precisaria o Criador de rituais de bons cheiros como
incentivo para Lhe abrandarem a ira? Seria possível o homem comprar a
Deus o Seu agrado? Cf. Isaías 1:11 e
Génesis 4:4.
O vegetarianismo confere ao homem mais espiritualidade
Para quem tem conhecido a experiência de ser vegetariano como
responsabilidade moral, o relato de Daniel é autêntico.
Veja-se o que se passou no tempo do rei Nabucodonosor, quando capturou
israelitas, entre eles, Daniel.
Este tinha boa aparência e era inteligente, por isso queriam que, durante
três anos, ele comesse todas as iguarias do palácio e assim poder trabalhar
para o rei.
Mas Daniel era vegetariano e pediu:
«O senhor aceite fazer comigo esta experiência: durante dez dias, vou comer
somente legumes (…). No fim, faça uma comparação entre nós e os jovens que
comem as comidas do rei». Isto com toda a variedade de carnes.
Aconteceu que no final ele e seus colegas vegetarianos estavam mais sadios
e mais sábios.
Em Daniel 1:17 afirma-se que Deus deu aos quatro jovens vegetarianos que eram amigos de Daniel um conhecimento profundo dos escritos e das ciências dos babilónios, mas a Daniel deu também o dom de explicar visões e sonhos.
Daniel 1:20 refere: «Todas as vezes que o rei fazia perguntas a
respeito de qualquer assunto que exigisse inteligência ou conhecimento,
descobria que os quatro jovens vegetarianos eram dez vezes mais inteligentes do
que os sábios e adivinhos de toda a Babilónia.»
A narrativa é interessante porque Daniel mostrou-se tão conhecedor dos assuntos divinos que «o rei colocou Daniel como alta autoridade do reino e lhe deu também muitos presentes de valor. Ele pôs Daniel como governador da província da Babilónia e tornou-o chefe de todos os sábios do país». Cf. Daniel 2:48.